Eu voltei, voltei para ficar.
Oito anos sem escrever uma linha sequer por aqui.
Então, Pega a viola. Deixe um bule de café em cima do fogão.
Arrume tudo, eu voltei.
Eu deveria já ter retomado, mas não ficarei aqui nos porquês. Vamos ao que interessa.
(anotações iniciais feitas num caderno).
Há algum tempo tenho olhado para a minha área profissional e criticado. Há muitos fatores para se criticar, mas há alguns relevantes para mim.
O culto ao consumo excessivo. A exaltação da espetacularização dos bens que se consome e, pior, a capitalização disso. Mais recentemente e com um monte de coisas pessoais e profissionais que influenciaram, claro, tenho criticado excessivamente a forma que a publicidade objetifica corpos em função da promoção da venda.
Diante disso, tenho há uns 2 anos investido meus esforços investigativos (com uma atuação menor do que aquela que eu realmente gostaria de ter).
Motivo para isso? Alguns internos, mas o que mais pega são externos. Compenso na produção e investigação acadêmica autônoma. Quero fazer muito mais, só isso que eu sei.
O culto ao consumo normativo, a espetacularização nos ambientes virtuais, me faz cada vez mais repensar os efeitos culturais da publicidade. Repensar no sentido de proporcionar uma revisão destes propósitos da área.
Seria apenas deste modo que devemos atuar? Não é possível parar e refletirmos as consequências sócio culturais desta nossa profissão? Por que não rever a forma que a publicidade articula seus argumentos? Será mesmo necessário a diminuição ou até mesmo a não representação de parte da sociedade em prol de um consumo? Isso é querer muito flertar com Maquiavel ou com Sade?
Mano do céu, viu!
Então, eu tenho um monte de textos que quero escrever por aqui.
Por enquanto, vou deixar-los só com isso mesmo.
o/
Então, Pega a viola. Deixe um bule de café em cima do fogão.
Arrume tudo, eu voltei.
Eu deveria já ter retomado, mas não ficarei aqui nos porquês. Vamos ao que interessa.
(anotações iniciais feitas num caderno).
Há algum tempo tenho olhado para a minha área profissional e criticado. Há muitos fatores para se criticar, mas há alguns relevantes para mim.
O culto ao consumo excessivo. A exaltação da espetacularização dos bens que se consome e, pior, a capitalização disso. Mais recentemente e com um monte de coisas pessoais e profissionais que influenciaram, claro, tenho criticado excessivamente a forma que a publicidade objetifica corpos em função da promoção da venda.
Diante disso, tenho há uns 2 anos investido meus esforços investigativos (com uma atuação menor do que aquela que eu realmente gostaria de ter).
Motivo para isso? Alguns internos, mas o que mais pega são externos. Compenso na produção e investigação acadêmica autônoma. Quero fazer muito mais, só isso que eu sei.
O culto ao consumo normativo, a espetacularização nos ambientes virtuais, me faz cada vez mais repensar os efeitos culturais da publicidade. Repensar no sentido de proporcionar uma revisão destes propósitos da área.
Seria apenas deste modo que devemos atuar? Não é possível parar e refletirmos as consequências sócio culturais desta nossa profissão? Por que não rever a forma que a publicidade articula seus argumentos? Será mesmo necessário a diminuição ou até mesmo a não representação de parte da sociedade em prol de um consumo? Isso é querer muito flertar com Maquiavel ou com Sade?
Mano do céu, viu!
Então, eu tenho um monte de textos que quero escrever por aqui.
Por enquanto, vou deixar-los só com isso mesmo.
o/
 
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