Coca-cola Zero
A linguagem é tudo para a publicidade?
Todos sabem que há muita diferença entre a expressão linguística de Portugal e Brasil. A quantidade de utilização de calões (gírias) aqui em comparação ao Brasil é quase nula. Nem os adolescentes a utilizam como os fazem no Brasil.
“Bué” (muito), “fixe” (bonito), “giro” (legal), “Tecla 3” (no celular, a tecla 3 tem as letras DEF, ou seja, uma pessoa DEFiciente), são os calões mais utilizados pelos jovens. Nada de malabarismos para entender o seu primo mais novo, o teu filho adolescente ou o office-boy da empresa e, olha que aqui eles ainda acreditam que os jovens alteram por demais a linguagem coloquial.
Mas não é por isso a intenção desse post.
Essa semana a empresa Coca-Cola iniciou sua nova campanha da Coca-Cola Zero cá em Portugal. A campanha consiste na conversação de 2 línguas com um olho. Essa publicidade, para os brasileiros, já não é novidade, (mesmo estando aqui, não deixo de pagar minha TV por assinatura para ver os canais brasileiros e, porque não dizer que minha grande fonte ainda é o YouTube). Contudo, esse post não é para comentar sobre o atraso da chegada das campanhas mundiais em Portugal e sim, sobre como a linguagem coloquial é importante e sua aplicação em uma publicidade pode ou não ser o ponto de viragem para o poder da comunicação da mensagem.
Aqui coloco as duas publicidades, primeiramente a do Brasil e depois a de Portugal. O intuito cómico da mensagem consegue ser mais , somente com a linguagem e - como o produto e o formato da publicidade é destinado aos jovens - a inclusão de gírias no diálogo foi fundamental para o sucesso* da publicidade (assim que estiver em apresentação na TV portuguesa, divulgo a outra publicidade).
* Sucesso aqui é visto como o grau de identificação do consumidor com a mensagem publicitária.
 
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